Mpox: entenda o vírus, os sintomas e a situação no Pará

A Mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é uma doença causada por um vírus da família Orthopoxvirus, a mesma do vírus da varíola humana. Embora tenha sintomas semelhantes, a Mpox tende a ser menos grave. A infecção pode afetar pessoas de todas as idades, mas representa maior risco para indivíduos imunossuprimidos ou com comorbidades.

O vírus é transmitido principalmente por contato direto com lesões na pele, secreções respiratórias, fluidos corporais ou objetos contaminados, como roupas e roupas de cama. Relações sexuais e contato íntimo próximo também são formas comuns de transmissão. A doença tem um período de incubação que varia de 5 a 21 dias.

Os sintomas incluem:
• Febre
• Dor de cabeça
• Dores musculares
• Inchaço dos gânglios linfáticos
• Lesões na pele que evoluem para pústulas e crostas

O tratamento é sintomático e de suporte, e o uso de antivirais pode ser indicado em casos mais graves, sob prescrição médica.

Casos confirmados no Pará

Até o dia 23 de abril de 2025, o estado do Pará confirmou 19 casos de Mpox. A distribuição dos casos é a seguinte:

• Belém: 14 casos
• Ananindeua: 3 casos
• Marituba: 1 caso

Caso importado: 1 (proveniente de outro estado)

Nesse mesmo período, foram registrados dois óbitos de pacientes diagnosticados com a doença. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), ambos os pacientes possuíam comorbidades que contribuíram para o agravamento do quadro clínico.

Apesar dos casos, a Sespa afirma que não há surto da doença no estado e que a situação está sob controle, com vigilância ativa e acompanhamento dos casos nos municípios afetados.

Alerta do SINDMEPA

O Sindicato dos Médicos do Pará (SINDMEPA) faz um alerta à população e aos profissionais de saúde: é essencial manter a atenção aos sintomas da Mpox e buscar atendimento médico diante de qualquer suspeita. A notificação rápida e o isolamento de casos suspeitos são medidas fundamentais para evitar a disseminação do vírus. A colaboração de todos é indispensável para conter a transmissão no estado.

Foto: GOV.BR

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *